Olho as luzes da cidade, elas me lembram pirilampos e, após alguns segundos, consigo me retirar de toda essa confusão. Há um silêncio ensurdecedor, a minha respiração pode ser escutada a quilômetros de distância, o meu coração parece um tambor batendo. Aos poucos as luzes vão se apagando, uma a uma, depois de um tempo a cidade inteira parece ressonar; somente a minha luz que não quer se apagar, ela insiste em ficar acesa. É uma forma de proteção para mim, enquanto prendo os pensamentos aqui eles não gritam procurando a saída.
segunda-feira, 6 de abril de 2009
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