Na noite sou capaz de ouvir vozes, mas eu não posso me enganar porque elas vêm de mim mesma, seguem como um fluxo, palavras que se derramam e se perdem dentro do meu vazio, ou escapam por não encontrar espaço e não me conter. São as vozes que me fazem querer fugir, sumir, calar, mas, são essas mesmas que me revigoram e no mínimo ter forças para seguir. Irônico, mas meu fim será por elas.
quarta-feira, 1 de abril de 2009
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